“O que realmente importa é o conteúdo do que tu dizes”. Está claro que o que dizemos quando comunicamos é de extrema relevância. No entanto, seria errado afirmar que “o que se diz é mais importante do que a forma como se diz algo”. Vamos falar da comunicação não-verbal.

A comunicação vai muito além das palavras. Como o próprio nome sugere, a comunicação não-verbal estende-se às entoações, ao volume da voz, ao ritmo e aos aspetos visuais e táteis com que uma mensagem é transmitida.

É de acrescentar que, muitas vezes, uma pessoa pode não se recordar do que ou de como algo foi dito, mas certamente irá lembrar-se de como a mensagem a fez sentir.

É importante referir que este tipo de comunicação não é tão simples como parece, uma vez que não é uma linguagem com um significado fixo, sendo influenciada pelos contextos em que ocorre, como o local ou a cultura dos sujeitos envolvidas. Além disso, o próprio processo comunicativo tem variantes incontornáveis e, por vezes, inconscientes, como as expressões faciais, dificultando a compreensão da mensagem.

O nosso corpo fala a toda a hora. Dominar a “comunicação emocional” é um grande passo para qualquer bom comunicador, demonstrando controlo sob a sua linguagem corporal e o seu envolvente. Além disso, se estivermos a falar do ponto de vista de empresas que oferecem serviços a clientes, os funcionários entram em contacto direto com os mesmos, necessitando de articular os dois tipos de comunicação como autênticos mestres.

A comunicação eficaz é complexa, depende de vários fatores, obriga a um misto de comunicação verbal e não-verbal e exige uma escuta ativa, fulcral tanto para o interlocutor como para o recetor. Tudo é comunicação.

Words mean nothing without delivery.