Atualmente, são cada vez mais as pessoas que se informam através do feed das redes sociais, como o Facebook, Instagram, ou Twitter… Isto leva a que o consumo de conteúdo produzido pelo jornalismo profissional, nomeadamente, os jornais físicos, diminua. Mas será que vai desaparecer? É muito pouco provável.

A solução está em encontrar outras maneiras de comunicar e de partilhar as notícias produzidas. A comunicação tem esta enorme capacidade de evoluir e de acompanhar as mudanças de hábitos e consumo da sociedade.

É inquestionável a importância histórica que o jornalismo teve e tem na sociedade. Sem o jornalismo, as pessoas não estariam informadas, algo essencial para a promoção da educação. Ao longo dos anos, foram várias as novas invenções, como o rádio, o telefone ou a televisão, contudo, ao contrário do que era esperado, estas não se extinguiram, tiveram apenas de se reinventar e de evoluir. Por isso, haverá uma tendência para que isto aconteça novamente agora. Estas novas formas de acesso à informação vêm apenas complementar, e não substituir os órgãos de comunicação social mais tradicionais. Os jornais já têm acompanhado esta evolução, ao partilhar notícias e artigos através das redes sociais. Assim, conseguem chegar ao público de uma maneira mais direta e em constante atualização.

O jornalismo profissional prima pela objetividade, coerência e verdade. Estes mesmos critérios muitas vezes não são aplicados às notícias e informações que são partilhadas nas redes sociais, porque não há um elemento superior que controle a veracidade das mesmas. Ou seja, nem sempre são fidedignas, porque provêm, muitas vezes, de fontes mais duvidosas e questionáveis. Assim, o jornalismo tradicional não pode ser extinto por ser uma fonte verdadeira, reconhecida e necessária de informação.

A tendência será a evolução e adaptação dos media tradicionais às necessidades e desejos da sociedade atual, que são, sem dúvida, diferentes dos de há 10, 20 ou 30 anos. Assim, é imprescindível analisar quais as alterações que devem ser feitas para que os órgãos de comunicação mais tradicionais consigam acompanhar a evolução do mundo atual, seja através de plataformas online, redes sociais, …