A Assessoria de Comunicação

Por Teresa Garcia

A Assessoria de Comunicação

Não raras vezes me questionam qual a minha atividade profissional, seja em serviços públicos, consultórios médicos ou até em jantares de amigos. Quando revelo qual a minha profissão também não raras vezes vejo o interlocutor ficar com um ar entre o «não faço ideia o que é» e o «devo ter percebido mal», a que se segue invariavelmente a minha questão «esclarecido ou nem por isso?» e a resposta habitual, «NÃO»!

Afinal, o que é a Assessoria de Comunicação?

Assim começa a minha tentativa de explicar que a Assessoria de Comunicação é o que fazem os assessores, ou seja, a ligação entre as empresas, as instituições públicas, as organizações e os meios de comunicação social. Para alguns esta explicação é suficiente, mas para muitos outros o ar desconfiado mantém-se. Então passo à segunda tentativa, desta vez com exemplos, na esperança que assim seja mais fácil lá chegarem. «Já deve ter ouvido falar, por exemplo, nos assessores do Primeiro-Ministro ou do Presidente da República» e aí surge um «ahhhh» de espanto e um ar ainda desconfiado, de quem parece pensar «ah, esses!», ou então um «ah já sei, fazem notícias, não é?»

Como é ser um assessor?

Ser assessor não é tarefa fácil. Começa por ser uma profissão para muitos, enigmática, que não entendem bem em que consiste, e para outros, aqueles que até estão relacionados com a área e que sabem o que significa, nem sempre é vista com bons olhos.

Assim, cabe-nos a nós, detentores deste título, defendê-lo, valorizá-lo, credibilizá-lo e, quase todos os dias, dar «o corpo às balas» por ele!

As batalhas de um Assessor de Comunicação

E perguntarão, «como assim, dar o corpo às balas? Até parece que fala de alguma batalha»! Pois bem, é verdadeiramente assim que muitos vemos a assessoria de comunicação, uma «batalha» diária na busca de resultados. E, para além disso, de sucesso na tarefa a que nos propomos, ou seja, conseguir dar notoriedade aos nossos clientes, fazê-los visíveis aos olhos dos outros, aos olhos dos leitores, sejam eles os aficionados do papel ou do online/digital.

À primeira vista, pode parecer tarefa simples, pois se o conteúdo é interessante e relevante, não há por que não falar dele nos meios de comunicação social. Contudo, nem sempre é assim tão linear, pois nem sempre os interesses de uma e de outra parte da equação são vistos da mesma forma e levam à mesma conclusão. O que para uma empresa ou instituição, é um conteúdo relevante, pode não ser para o editor ou o jornalista em questão.

E aqui ficamos nós, assessores de comunicação, no meio de ambos, a tentarmos fazer o nosso trabalho, mas por vezes a não conseguirmos os resultados pretendidos, sem que isso dependa a 100% do nosso empenho, esforço e dedicação.

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